quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Drama do trabalho feminino. Ou das mulheres modernas???



Uma das curiosidades que tenho é sobre a postura profissional e concorrência entre homens e mulheres do ponto de vista europeu.
Pode parecer bobagem, mas as mulheres sofrem com algumas pressões que são impostas às vezes involuntariamente pelas pessoas.
Se você está duvidando do que estou retratando, então aí vai:
- Quando uma mulher recebe uma promoção, e seu superior é homem, o que as pessoas falam?
- Do ponto de vista da sociedade a mulher tem que ser frágil e boazinha, e se não o for, quais os pontos de vistas e situações são levantados?
Pode parecer bobagem tudo isso, mas temos que estar o tempo todo reafirmando para as pessoas que somos capazes, confiantes, etc....
Só que tenho de admitir, muitas vezes, na ânsia de sermos prestativas, nos colocamos em algumas situações que as pessoas julgam nossa competência. Por exemplo:
- Seu superior gostaria de um café, e você não é a secretária dele, mas mesmo assim se ofereceu para pegá-lo. Nesse simples momento, você pode estar modificando a forma de encarar você. Como assim? Ele poderia pensar que se você aceita executar tarefas de certa forma consideradas "inferiores", teus subordinados farão de você uma empregada.
Acha bobagem? Tenho mais situações:
- Se você procura fugir de uma situação de confronto, muitas vezes, aos olhos de outras pessoas, não tem liderança, firmeza em suas ações.
- Se você procura ser humana, pode ser julgada que não tem pulso firme.
E por aí vai.... Por isso, cuidado com coisas simples que você faz no seu dia-a-dia, elas podem ser decisivas para um sucesso ou fracasso.
Como as relações trabalhistas na Europa são encaradas de forma diferente, fico curiosa para saber se as situações se aproximam dos nossos parâmetros.
Estou curiosa.


Bjs!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Estudantes podem trabalhar? Quais os trabalhos mais comuns?


Quem pode trabalhar?

Todo estrangeiro que tem o visto de estudante na Inglaterra, tem a permissão para trabalhar no país com uma carga horária máxima de 20 horas semanais durante o período de aula e de 40 horas semanais durante as férias escolares.

Arrumar emprego em Londres não é difícil, especialmente para quem fala a Língua Inglesa. Mesmo para os que não falam, sempre existem oportunidades, porque o povo britânico dificilmente desempenha tarefas diárias e comuns, como por exemplo: aparar a grama do jardim, cuidar da arrumação da casa, passar roupas e tomar conta de crianças.

Chegam a pagar £5 para que alguém dê uma voltinha com seus cachorros pelo parque.
Existem em Londres, como em qualquer outro lugar, agências e agenciadores de empregos que fazem o recrutamento de pessoas que pretendem trabalhar para ajudar no custeio de suas despesas. Também é possível arranjar um bom emprego nos anúncios de jornais e revistas com circulação semanal e distribuição gratuita, como é o caso da revista brasileira “Leros”.

Seja qual for o seu caso, é importante trabalhar a sua expectativa ao ir para Londres. Não espere encontrar o melhor emprego do mundo; seja simpático, fale bastante, mostre entusiasmo, motivação, e você estará abrindo várias portas para empregar-se.



Trabalhos mais comuns


Cleaning (limpeza): pessoas, normalmente mulheres, são contratadas para executar tarefas domésticas como lavar e passar roupas, limpar e arrumar a casa, etc.

A remuneração gira em torno de £5 a £6 por hora se você trabalhar para um agenciador e de ₤8 a ₤9 por hora se você negociar diretamente com o cliente.

Au-Pair (babá): para quem domina o idioma é uma ótima opção, pois você poderá morar na casa e alimentar-se sem qualquer custo.
A remuneração gira em torno de £90 por semana.

Distribuição de revistas e panfletos nas saídas do metrô: é uma outra opção e em virtude da grande rotatividade há uma grande disponibilidade de vagas.
A remuneração é de £10 por duas horas de trabalho.

Garçom ou Barman: são empregos em restaurantes, pubs (bares), pizzarias ou agências de eventos. Deixe seu telefone e endereço nesses locais para futuro contato.
A remuneração gira em torno de ₤5 e ₤6 por hora, mas o melhor de tudo mesmo são as “tips” (gorjetas) que variam de ₤5 a ₤20 por mesa. Os ingleses costumam dar boas gorjetas quando são bem atendidos.

Labour (operários) e jardineiros: sem dúvida, estes são os trabalhos mais ofertados na Inglaterra. Porém, são os trabalhos mais cansativos e pesados. Prepare-se: você terá que acordar bem cedo para chegar até a obra e, se chover, não tem trabalho e nem remuneração.
A remuneração gira em torno de £5 a £8 por hora, e pode dobrar nos finais de semana.


Fonte: http://www.intercambioconnexion.com.br/trabalho.htm

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Efeito dominó da crise assusta a Inglaterra

Efeito dominó

O desespero de Peter Sastawnyuk, de 53 anos, é apontado pelo jornal The Independent, de Londres, como um "sinal dos tempos". Ele encheu sua suntuosa casa, em Pennines, avaliada em 370 mil libras, de latas de combustível e lacrou todas as portas e janelas, ameaçando mandar tudo pelos ares. Após a ação da polícia, os vizinhos souberam que aquele pacato cidadão, cujas crianças estudavam em seleta escola particular, agiu assim porque seus sonhos "implodiram" com a recente crise econômica. Depois de perder o emprego, Sastawnyuk soube que sua casa seria retomada.

O jornal cita vários outros casos emblemáticos da recente crise, como o do agrimensor Karl Harrison, de 40 anos, que se matou. Desempregado, Harrison vinha sendo pressionado pela empresa Oakwood Homeloans, que cobrava as prestações atrasadas. Agora, a viúva de Harrison pôs a casa à venda.

Para o tradicional diário londrino, porém, a crise econômica não é feita apenas de grandes dramas. Jackie Horn viu seu mundo desabar recentemente, quando saiu de sua elegante casa, perto da cidade de Edwardian, adquirida mediante um financiamento há 12 anos. Dirigindo seu pequeno Peugeot prata, cujo financiamento acabou de quitar, Jackie se deslocou até o Parque industrial de Vauxhall, onde está situada a sua empresa, a Chemix.

A rotina de 16 anos de trabalho, se alterou quando viu, na porta da empresa, um conjunto de homens engravatados, distribuindo papéis e disparando ordens a todos os que chegavam. A empresa onde ela galgou rapidamente cargos que lhe permitiram subir na escla social - de recepcionista chegou ao cargo de programadora de informática - estava falida.

Jackie e seus colegas tinham rejeitado uma proposta da empresa, feita hjá alguns meses, para que a carga horária fosse reduzida, formando-se turnos de três ou quatro dias de trabalho por semana, com a correspondente redução de salário. A empresa alegava que a força de vendas, movida por um exército de vendedores porta-a-porta, acusava sinais de desaquecimento. Os funcionários, porém, recusaram a redução salarial.

"Foi um choque", disse Jackie. "Ver de repente todo o mundo dizendo adeus". Ela ainda foi considerada uma profissional de sorte porque a informaram que seria mantida ainda durante umas duas semanas extras, a fim de ajudar com as atividades dos gestores noemados para tratar da falência. Concluído esse período, Jackie se juntou aos centenas de milhares de desempregados da recente crise que assola a Inglaterra.

Reação em cadeia

A história de Jackie e de sua ex-empregadora, a Chemix, é apontada como um exemplo do efeito em cadeia provocado pela "crise das hipotecas". A empresa vendia janelas pré-fabricadas. Com o desaquecimento das vendas na construção civil e cessada a euforia consumista, suas vendas desabaram. Ela recorda vários exemplos de consumidores para ilustram o efeito dominó. "Um vendedor de jornais e revistas cancelou suas encomendas porque suas vendas tinham caído", recorda Jackie. "Trabalhadores perto do estabelecimento do vendedor tinham sido afetados pelo corte de horas extras, o que levou à diminuição da venda de jornais e cigarros".

O resultado da retração é sentido em praticamente todos os segmentos de consumo. Salários mais baixos levam ao freio no consumo, que aumenta a recessão e alimenta a crise, explica a conformada Jackie.

Onde o pânico começou

O The Independent foi até a sede do banco Northern Rock, um banco de porte médio e influência regional, ao norte de Newcastle, que concentrava grande quantidade de empréstimos imobiliários lastreados em hipotecas. O Northern Rock emitiu o primeiro "abalo sísmico" na Inglaterra em agosto de 2007, quando um dos três maiores bancos da França, o BNP Paribas, enfrentou um problema de liquidez. Alguns investidores não puderam sacar dinheiro de dois fundos porque o banco não pôde avaliar os ativos que lastreavam as cotas.

Vários investimentos envolviam pacotes financeiros complexos, explica o diretor do Northern Rock, Adam Applegarth. "Foi o dia em que o mundo mudou", recordou. Os mercados financeiros se fecharam porque investidores não sabiam mais quais bancos tinha liquidez, observa.

Quando o dinheiro deixou de fluir, bancos como o Northern Rock, que "pedem emprestado a curto prazo para emprestar a longo prazo", foram os primeiros a enfrentar dificuldades ao buscar recursos interbancários. No dia 13 de setembro de 2007, o editor de economia da BBC, Robert Peston, revelou que o Northern Rock tinha pedido apoio de emergência ao Banco da Inglaterra. Segundo Adam Applegarth, não havia nenhum perigo dde quebra do banco,o que foi confirmado pelom jornalista, mas o pânico dos clientes foi inevitável, e a corrida aos caixas sangrou os recursos da instituição.

Para um antigo funcionário do banco, Dennis Grainger, os maiores prejudicados serão trabalhadores e idosos que aplicaram seus recursos, "orgulhosos", no banco regional. "Não são especuladores, mas simples poupadores que ali depositaram seu dinheiro reservado para a velhice", explica Grainger. Ele próprio, todos os meses, durante 10 anos, depositou 250 libras saídas de seu salário num fundo de previdência mantido pelo banco.

Os recursos acumulados para a sua aposentadoria chegaram ao valor de 114 mil libras. Todo seu investimento virou pó. "Os reais perdedores em tudo isso são os investidores pequenos que trabalharam para o banco ou poupadores que compraram ações e permaneceram leais ao banco, acreditando nos avisos anti-pãnico das autoridades", reclama Grainger.

A queda do gigante

Outro perfil escolhido pelo jornal britãnico para ilustrar a crise é a história de Andrew Gowers, executivo que até recentemente tinha um invejado um escritório no 30º andar de uma suntuoso edifício em Canary Wharf, com uma vista privilegiada da City de Londres. O local era vista como um "templo" do capitalismo britânico, equiparado aos melhores endereços de Wall Street.

Durante o último mês, Gowers - um ex-editor financeiro do Financial Times - viu sua cômoda função de diretor de comunicações do maior banco investimentos dos Estados Unidos desaparecer com a quebra do Lehman Brothers. O banco que iniciou suas atividades em 1850, como uma sociedade de comércio de algodão, desmoronou. Hoje, ele se recupera do trauma no sul da França.

Para Andrew Gowers, alguns sinais já sinalizavam a crise. "Havia uma consciência geral das dificuldades" - recorda - "desde agosto de 2007". O Lehman concedeu um enorme volume de empréstimos, por volta de US$ 130 bilhões. "Mas acreditávamos que o banco não estava tão exposto quanto algumas instituições menores e já vínhamos adotando estratégias de contenção da crise".


Fonte: http://www.jusbrasil.com.br/noticias/168903/efeito-domino-da-crise-assusta-a-inglaterra

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O melhor hambúrguer de Londres




A carne do recheio é crocante por fora e vermelhinha por dentro, procedente da infalível raça escocesa Aberdeen-Angus. A salada é fresquíssima. E o pão dissolve na boca. Nada de meleca. Quem quiser entupir o sanduíche de maionese ou ketchup tem de pedi-los à parte.

De fato, a revista Time Out, bíblia da semana londrina, tem todos os motivos do mundo para se referir às receitas do GBK (Gourmet Burger Kitchen) como “the most gorgeous burgers in town”... Gorgeous, diga-se, é minha palavra favorita do dicionário inglês.

O segredo da rede GBK (que já tem filiais em Dubai e no Kwait), fundada por três neozelandeses, é ter por trás o super chef Peter Gordon, que assina o cardápio com variações criativas do bom e velho hambúrguer.

A filial de Old Spitafields Market (pertinho de Brick Lane), onde me deliciei com o meu hambúrguer, é super badalada aos domingos, quando o mercado pega fogo. Im-per-dí-vel!


Fonte: http://viajeaqui.abril.com.br/indices/conteudo/blog/122197_comentarios.shtml?3522171?utm_source=rssviajeaqui&utm_medium=rss

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Dólar Turismo Venda R$ 2,53

Olá pessoal!!

Estou com crise nervosa. Ontem o dólar turismo venda fechou em R$ 2,53!!!!!! Tô frita!!!

Vou rezar para que até dia 30 (vencimento da minha parcela) ele diminua até níveis toleráveis.

Bjs!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Zona do euro entra em recessão às vésperas do G-20

LONDRES (Reuters) - Boa parte da Europa já entrou em recessão, mostraram dados divulgados nesta sexta-feira, confirmando a ampla desaceleração econômica que os líderes mundiais esperam tentar resolver durante encontro neste fim semana em Washington.


A pior crise financeira global em 80 anos enfraqueceu as maiores economias mundiais. A zona do euro amargou uma retração de 0,2 por cento no terceiro trimestre, a primeira vez que a região dos 15 países que usam o euro sofre uma recessão desde o nascimento da moeda comum européia.


"Agora que a recessão foi confirmada, o debate irá se concentrar sobre sua extensão e severidade", afirmou Martin van Vliet, da ING Financial Markets. "Uma nova contração do PIB da zona do euro no atual quarto trimestre parece virtualmente assegurada".


Com a Europa, bem como partes da Ásia e América do Norte, sofrendo, líderes do G-20, que congrega economias em desenvolvimento e economias avançadas, seguem para Washington para tentar encontrar caminhos que garantam que a crise, iniciada com a quebra do mercado imobiliário dos Estados Unidos, não se repita.


Mas um acordo entre os integrantes do G-20, que representam 85 por cento da economia do mundo e dois terços da população mundial, sobre se será preciso mais regulação dos mercados para proteger consumidores, poupadores e investidores é pouco provável.


Washington afirma que não se deve voltar para uma situação de grande controle do Estado sobre o mercado. Já grandes países da Europa acreditam que sem regulação, a repetição das turbulências do último ano será inevitável.


O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, já pediu medidas coordenadas para impulsionar o crescimento econômico, uma área de política onde é possível se chegar a um maior consenso.


"Agindo agora nós podemos estimular o crescimento de todas as nossas economias. O custo da inação será bem maior do que o custo de qualquer ação", disse Brown a jornalistas em Nova York, na quinta-feira.


FONTE: http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/mundo_crise_consolida

EMPREGO EM LONDRES

Como encontrar emprego em Londres?
"É fácil encontrar emprego em Londres?" É uma pergunta muito comum que já muita gente me colocou. A resposta depende bastante do tipo de emprego que procuras e das qualificações que tenhas. Mas vamos primeiro aos factos:

- Sim, é verdade que ha mesmo muita oferta de emprego em Londres;

- Sim, é verdade que o ordenado mínimo são £5,50 à hora;

- Sim, é verdade que havendo várias empresas multinacionais na capital, eles necessitam de pessoas que falem outras línguas, inclusívie o Português;

- Mas também é verdade que os empregadores dão preferência às pessoas Britânicas;

- É verdade que mesmo que não haja um Britânico para preencher a vaga, os nativos de língua Inglesa (Americanos, Irlandeses, Australianos, Sul Americanos, Canadianos, etc.), são a segunda preferência dos empregadores;

- Também é verdade que ha muitos Britânicos a falarem várias línguas, inclusívie o português;

- É verdade que nas situações em que os empregadores preferem contratar um estrangeiro é porque também lhes querem pagar um ordenado inferior ao que pagariam se fosse um Britânico.

- É verdade que os empregadores preferem contratar um estrangeiro que já tenha experiência a trabalhar no Reino Unido do que um que só tenha experiência no estrangeiro, ou pior ainda, que não tenha experiência nenhuma em lado nenhum.



Tendo o acima mencionado em atenção é preciso considerar 2 coisas muito importantes antes de se tomar qualquer decisão sobre sair do país de origem, para se aventurarem a vir tentar a sorte no Reino Unido:

- Devem ter algum tipo de qualificação ou experiência que podem utilizar como característica distintiva relativamente a outras pessoas que concorram ao mesmo tipo de cargos que vocês;

- Têm que ter a certeza absoluta de que querem ir para o estrangeiro mais que tudo e que não vão desistir facilmente.



Acho que convém distinguir nesta fase os tipos de oportunidades que podem conseguir e o que podem tentar fazer para as conseguir dependendo do tipo experiência que têm e do emprego que pretendem:



Perfil no.1: Não têm muita experiência nem qualificações e não são fluentes no Inglês

Pessoas que estejam neste caso que queiram mesmo vir para Londres aconselhava tentarem encontrar emprego e alojamento ambos por volta das zonas 4, 5 ou 6 de Londres já que têm que considerar que não será provavel encontrar um emprego que pague muito bem logo ao início, logo viver fora do centro de Londres será a opção mais sensata já que os preços dos quartos são bem mais baixos do que nas zonas mais centrais. Nesse caso convém também evitar candidatarem-se para empregos nas zonas mais centrais porque o custo do transporte diário será demasiado elevado e, logo não irá compensar.



Tipos de empregos mais fáceis para pessoas que preencham o perfil 1:

- Bar/pub, restaurante: o mais fácil é mesmo ir directamente a todos os pubs/restaurantes da zona onde morarem e pedirem directamente se estão a precisar de algum empregado(a) de mesa ou ajudante de cozinha. Alternativamente podem ir a um dos vários sites de emprego e pesquisar por "catering, bar jobs ou waitressing".

- Limpezas: situação semelhante à mencionada acima. Geralmente um empregado de limpezas doméstico podera alcancar melhor salário do que um emprego de limpeza de uma empresa;

- Construção Civil: É um trabalho relativamente fácil de se conseguir principalmente para quem "não tem medo do trabalho" e ganha-se muito melhor do que a trabalhar como empregado de mesa;

- Nanny: Poderás considerar ser uma Nanny ou Au-Pair. Geralmente a Au-pair é contratada do país de origem e vai viver para casa de uma família onde lhe dão cama e comida para além de um pequeno/médio salário e em troca terás que tomar conta dos filhos/crianças e possivelmente ajudar nas limpezas da casa. Já a Nanny pode ou não estar a viver internamente na casa da família e geralmente os seus salários são mais elevados do que os de uma Au-pair. Existem várias agências em Londres para Nanny´s como por exemplo http://www.nannyservice.co.uk/

Já para se encontrar um emprego de au-pair, a agência Multiway, por exemplo, em Portugal, proporciona programas de estudo no estrangeiro enquanto se trabalha como au-pair.



Salário médio: £700/mês



Perfil 2: Alguma experiência ou qualificações no país de origem e com um nível de Inglês razoável:

Estando nesta situação as oportunidades para se encontrar um emprego com um salário mais razoável são melhores do que no Perfil 1 e será possivelmente também mais fácil subir na carreira.



Alguns tipos de empregos relativamente fáceis de conseguir para pessoas que se enquadram neste perfil:

- Trabalhar numa loja: desde que tenham uma boa apresentação, com um certo nível de educação e que sejam bons comunicadores será relativamente fácil encontrarem um emprego numa loja. Lojas conhecidas como a Zara ou a TopShop por exemplo, estão a recrutar constantemente.

- Trabalhar numa área técnica: se tiverem uma qualificação de algo técnico como electricista ou canalizador ou mecânico ou algo semelhante, torna-se muito mais fácil de encontrar emprego e por terem as qualificações necessárias, geralmente estes empregos são bem remunerados;

- Vendedor: empregos para vendedores é do que ha mais nesta capital. É preciso ter-se "jeito" para a venda e ser-se bom comunicador, mas estes empregos de vendedores são, talvez, dos mais fáceis de conseguir para uma pessoa de qualificações médias e daqueles em que se poderá vir a ter salários mais elevados. Senão a curto, será a médio/longo prazo. Por exemplo existe muita a procura por "field sales" ou seja, serias o representante de uma empresa que teria que ir, por exemplo às lojas rectificar stocks de produtos e informar os retalhistas de novos produtos quando são lançados. Geralmente com um emprego de field sales, tens direito a carro, telemóvel, salário básico e comissão dependendo do volume ou valor de vendas atingido. Outros tipos de trabalhos para vendedores passam pelo telemarketing, trabalhar para uma agência imobiliária ou para uma agência de recrutamento entre tantos outros.



Salário médio: £800 - £1100/mês básico + comissao.



Perfil 3: Completaste as tuas qualificações ao nível universitário ou tens muita experiência na tua área inclusivie já no Reino Unido e tens um nível de Inglês muito bom.

Se és um recém licenciado que quer ir trabalhar para o estrangeiro a minha sugestão caso queiras ter um bom emprego no estrangeiro e não ter que passar por empregos não relacionados com o teu curso é candidatares-te só para empresas em Portugal que tenham presenças no estrangeiro e/ou directamente para empresas no Reino Unido na esperança de ter uma entrevista directamente com eles. Caso a segunda opção não acontença, concentra-te em encontrar um emprego numa empresa multinacional que, assim que estiveres lá dentro torna-se muito mais fácil de ires trabalhar para o estrangeiro dentro da própria empresa.

Pessoas com este perfil poderão ter a maior dificuldade em encontrar o tipo de emprego que pretendem porque será aí que estão a batalhar por um emprego face a face com candidatos com um curriculum muito semelhante mas que são Britânicos. É neste tipo de situação que deverão ter que ser mais pacientes e, possivelmente ter que encontrar um emprego que não tenha muito a haver com o que pretendem só para se irem aguentando até encontrarem outra coisa melhor. Por isso é que aconselho a que tentem entrar numa empresa multinacional caso possam. Ou alternativamente se sairam da universidade à pouco tempo então aconselho candicatarem-se ao Programa INOV Contacto que vos irá servir de rampa de lançamento para encontrarem um trabalho no estrangeiro. Têm é que ter em atenção que tanto podem vir parar para Londres como podem ir para a China já que é assim que o programa está definido.



Salário médio: A partir de £1200



Claro que poderão estar a ler este post e achar que não se enquadram em nenhum dos perfis mencionados, mas estas são apenas indicações genéricas e de certeza que não se aplicam para todos, mas espero que ajudem a servir como ponto de partida para alguns.



Relativamente a alguns bons websites que poderão utilizar para tentar encontrar emprego em Londres, aconselho os seguintes:



- www.gumtree.com : ideal para variados tipos de empregos, a mairia anunciados directamente por empregadores em vez das habituais agências de recrutamento;

- www.totaljobs.com : pra todo o tipo de empregos;

- www.monster.co.uk: coloca lá o teu CV e vais ver que só por teres lá o CV vais ter empregadores a telefonarem-te para um entrevista;

- www.londonofficejobs.co.uk

- www.londoncareers.net

- www.london4jobs.co.uk

- www.justlondonjobs.co.uk

- www.jobsite.co.uk

- www.toplanguagejobs.co.uk : podes pesquisar directamente por empregos especificos que requerem o uso da lingua Portuguesa e existem sempre muitos anunciados.



Alternativamente podem fazer uma pesquisa pelo tipo de trabalho que procuram e a sua localizacao no botao de busca para emprego que coloquei no rodapé do blog.



Algumas agencias de recrutamento:

- http://www.berkeley-scott.co.uk/ : se estão desesperados e precisam dum emprego para amanhã, a Berkeley Scott é a agência onde devem ir. Basicamente eles arranjam empregos temporários como empregados de mesa em eventos, congressos, festas, jogos de futebol, jogos de cricket, etc., e estão sempre a precisar de pessoal;

- www.hays.com

- www.manpower.co.uk

- www.roc.co.uk

- www.office-angels.com

- www.reed.co.uk


Fonte: http://tugaemlondres.blogs.sapo.pt/14952.html

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

REUNIÃO EM LONDRES SOBRE TURISMO

Mais de cem países torcem para que o turismo resista ao impacto da crise


LONDRES (AFP) - Os ministros do Turismo de mais de cem países examinaram nesta terça-feira no World Travel Market de Londres o impacto da crise e as fórmulas para resistir à desaceleração que ameaça o setor, num cenário marcado pela crescente incerteza econômica.


O Brasil, no entanto, está otimista, afirmou Jeanine Pires, presidente da Embratur.


Ela lembra, no entanto, que "ainda é cedo demais" para avaliar o impacto da crise sobre o fluxo internacional de turistas para o Brasil, afirmando que "o fluxo para a América do Sul está resistindo" à crise.


"O Brasil continua recebendo turistas vindos de Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai", destacou.


Na Feira Mundial do Turismo, inaugurada na segunda-feira num imenso Pavilhão de Exposições no leste de Londres, 5.500 representantes mostram os encantos de 200 países, enquantos ministros analisam o impacto da deterioração econômica do setor, motor vital para as economias de suas respectivas nações.


Todos os continentes foram afetados: na região da Ásia e do Pacífico, a queda do turismo foi drástica nos últimos meses; na Europa, o setor sofreu uma redução durante o verão (boreal); e na América Latina, o crescimento registrou uma contração, informou Fiona Jeffrey, que preside o WTM.


Jefrey informou que o crescimento global do turismo para el 2008 se situará em torno de 2%, devido a um crescimento excepcional nos primeiros quatro meses do ano, em torno de 5,7%.


Essa cifra caiu para menos de 2% em junho, quando os preços do petróleo dispararam.


Para 2009, a previsão é de um crescimento ainda menor.


"É evidente que a indústria do turismo sofrerá" por causa da crise, admitiu o secretário da Organização Mundial do Turismo (OMT), Francesco Fragialli - para quem, no entanto, a indústria "resistirá à crise financeira", como aconteceu no passado depois do impacto dos atentados contra as torres gêmeas em Nova York e Washington, e dos temores causados pela gripe aviária.


Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/finan__as_turismo

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Piadinha... Qual a nacionalidade de Adão e Eva???

Um alemão, um francês, um inglês e um brasileiro apreciam um quadro de Adão Eva no Paraíso.

O alemão comenta:
- Olhem que perfeição de corpos: ela, esbelta e espigada; ele, com este corpo atlético, os músculos perfilados... Devem ser alemães.

Imediatamente, o francês contesta:
- Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende de ambas as figuras.. Ela, tão feminina... Ele, tão masculino... Sabem que em breve chegará a tentação... Devem ser franceses.

Movendo negativamente a cabeça, o inglês comenta:
- Que nada! Notem a serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto. Só podem ser ingleses.

Depois de alguns segundos mais, de contemplação silenciosa, o brasileiro declara:
- Não concordo. Olhem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa, tão na merda... Só têm uma única maçã para comer. Mas não protestam, ainda estão pensando em sacanagem e pior, acreditam que estão no Paraíso. Só podem ser brasileiros!!!!!!!!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Você tem preconceito de si mesmo??




Olá pessoal, tudo bem?

Não, não acordei no programa do Mário Bastos ou Professor Marins!

O que me chamou atenção sobre o tema foi uma conversa que tive ontem com um colega da faculdade, esperando o horário do ENADE.

Meu colega comentou que está desempregado, e que várias empresas o chamam para entrevistas. Perguntei quanto a aceitação da faculdade que fizemos, e ele não disse estar sendo impedimento profissional para ele.

Eu também senti isso, ao procurar locais para lecionar, por exemplo, e me lembrei que eu sou a principal pessoa que tem preconceito qunato à minha formação.
O problema é que nos comparamos aos demais, e esquecemos de olhar para a realidade. Ficou confuso? O que estou falando é: sempre me coloquei um degrau abaixo, por não ter cursado uma USP, Unicamp ou ITA, por exemplo.

Mas, verifico que hoje é bobagem. Ao contratar pessoas e conversar com os que contratam, sei que tenho meus diferenciais, e que não ter estudado em uma faculdade considerada "top" não me trava profissionalmente. Eles contratam o profissional, não a graduação.

Aí penso em quantas coisas deixei de tentar por achar que não poderia conseguir. Será que você também não fez o mesmo?

Será que a viagem está me deixando mais corajosa ou estou simplesmente amadurecendo?
Te convido a pensar sobre isso. Você já teve vontade de fazer algo que nem tentou?
Acho muito engraçado quando conto para as pessoas sobre a viagem que vou fazer. As pessoas olham para mim e dizem: Mas, você é rica né? Você pode!

Nesse momento penso que elas enxergam muito superficial as coisas, e que essa minha cara de "patricinha" deve confundi-las. Também me acho no direito de não ter que contar para todo mundo que já morei em um barraquinho de madeirit, e que passei por poucas e boas quando decidi sair de casa. Não acho bacana também dizer que se fosse rica usaria roupas de marca e não teria de trabalhar 64 horas por semana, dividida em dois empregos.

Muito menos que as coisas que elas enxergam foram pagas a muito custo, e que R$ 10,00 podem faltar para completar a parcela da viagem deste mês. Também não gosto de explicar para todo mundo que o meu namorido é quem está segurando as pontas em casa enquanto arco com as altíssimas parcelas que a crise nos impôs.

Mas, tudo isso é superficial, foi um desabafo. O importante é tentar. E vejo te convidar a fazer um desafio consigo mesmo, de tentar fazer algo diferente por você.
Você pode quebrar a cara, mas se tornará muito mais confiante, acredite.

Procure fazer o que gosta, o que tem vontade, e o que irá acrescentar coisas boas.


Bjkas a todos e boa semana!


Mel

sábado, 8 de novembro de 2008

Transporte em Londres




Me informei muito sobre o transporte de Londres, pois fico com receio de me perder, dar vexame, ser multada ou presa (drama, drama, drama, eheheh) entre outras coisas.

Mas, dentre as informações interessantes que encontrei, foi a descrição dos brasileiros sobre o transporte público Londrino. Ao contrário do nosso pensamento e visão, o transporte não é exclusivo para os menos abastados, muito pelo contrário.

Nos metrôs por exemplo, é comum encontrar executivos com roupas de grife juntamente com trabalhadores da construção civil. Eu não tenho preconceito, e como toda aquariana que ama uma muvuca e diversidade, acho isso interessantíssimo! (É provável que com o tempo perca o interesse, já que ficar espremida em um transporte não é nada agradável).

O número de pessoas que utilizam o transporte diariamente é altíssimo, e ele tem sim seus problemas (quebra de metrô, engarrafamento nas ruas), mas penso que isso é natural em cidades grandes. Ah, o custo é alto se convertido para real, mas não se deve fazer isso, senão você enlouquece. (Falo da boca para fora, toda hora minha mente faz uma conversão, eheheheh)...

Nós, habitantes de um país pobre (estou falando em cash, em beleza ganhamos muiiiito), entulhamos nossas ruas de carros, e não vamos mais até a padaria a pé depois que compramos um carro, não é mesmo?

Pois eles nos dão uma lição: morar a quadras de uma estação de metrô é próximo para eles, e o transporte público realmente é para utilização de todos.

Os carros são reservados para finais de semana e ocasiões especiais. Também adotam o sistema de "rachar" táxi constantemente.

O que podemos repensar com essas informações??

Aliás, nossos amigos ingleses gostam tanto do tema, que possuem o Museu do Transporte, que relata inclusive o avanço dos ônibus de dois andares.


Bjs para todos!

T+!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Cuidado com os banheiros públicos ou Crônica de um traseiro envergonhado?

Britânico fica 'colado' em vaso sanitário

Um homem teve de ser levado ao hospital ainda grudado a um vaso sanitário em Brierley Hill, na Inglaterra, depois de o assento ter sido besuntado com cola.
Segundo um porta-voz dos serviços de emergência, o homem de 35 anos estava usando um banheiro público no domingo quando o incidente ocorreu.

Eles não conseguiram retirá-lo do assento, e todo o vaso sanitário teve de ser removido.

"Com a ajuda da prefeitura e dos bombeiros, o homem foi retirado do cubículo ainda grudado ao vaso de metal", disse o porta-voz.

O homem foi levado ao hospital, onde os médicos tiveram de entrar na ambulância e usar produtos químicos para descolá-lo do assento. Ele não ficou ferido.

"Ele parecia ter ficado apenas um pouco envergonhado", disse o porta-voz.

Acredita-se que a cola tenha sido colocada no vaso sanitário de propósito.

O vaso sanitário foi depois levado de volta ao banheiro público e reinstalado.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/11/081103_homemvaso_mp.shtml

sábado, 1 de novembro de 2008

PRINCIPAIS PONTOS TURÍSTICOS DE LONDRES

Olá pessoal!!

Há tempos estou querendo encontrar um site que coloque as informações de pontos turísticos de forma interessante para compartilhar com vocês. Enfim encontrei essa informação no site: ELONDRES. Se quiser conferir as fotos dos locais e conhecer melhor o site, visitem: http://www.elondres.com/conteudo.asp?cat=12


:: BIG BEN - Guardião da Hora ::

Certamente um dos pontos turísticos mais fotografados de Londres, o Big Ben é geralmente associado à torre do relógio do Palácio de Westminster.

Mas o nome se refere especificamente ao sino de 13,5 toneladas que, desde 1859, marca a hora certa com suas badaladas graves, que são transmitidas ao vivo pela BBC, anunciando o início de seus noticiários. A emissora tem um microfone instalado na torre. Encarapitado a 106 metros de altura, o mecanismo teria sido batizado em homenagem a Benjamin Hall, o responsável por sua instalação.

Além de manter os londrinos alertas, o Big Ben mantém em cheque os trabalhos na Câmara dos Comuns. Quando há sessão parlamentar à noite, acende-se uma luz no alto da torre. O público pode olhar de fora, mas não pode entrar. O Big Ben não está aberto à visitação normalmente. No verão há sessões de visitas em horários determinados e salões limitados.

www.parliament.gov.uk



:: LONDON EYE - A Roda Elegante ::
Moderna e divertida. A cara da Londres do século 21. Os londrinos temiam que se transformasse num trambolho, poluindo visualmente a cidade mas, para surpresa geral, o London Eye, ou a roda-gigante do milênio, acrescentou um certo charme à silhueta da capital e está, atualmente, no topo da lista das 10 principais atrações turísticas em Londres que cobram ingresso. Os habitantes se renderam à elegância da estrutura metálica.

O sucesso foi tamanho que a licença para operar a roda, inicialmente concebida para funcionar por cinco anos, foi extendida por duas décadas. A roda-gigante, plantada à beira do rio Tâmisa, na margem oposta ao Palácio de Westminster, proporciona a vista mais espetacular da cidade. Projetada pelo casal de Arquitetos Julia Barfield e David Marks, é a maior da Europa, com 135 metros de altura. A fabricação e transporte das partes, assim como a montagem da roda, envolveram 1700 pessoas em cinco países.
Suas 32 cabines aquecidas ou refrigeradas, dependendo da época do ano, têm capacidade para 25 pessoas, cada, e levam meia hora para fazer a volta. Enquanto turistas se divertem reconhecendo lá do alto marcos históricos e descobrindo novas facetas da cidade, londrinos alugam os casulos de vidro e usam a paisagem como pano de fundo para festas privadas e casamentos.

A London Eye transforma Londres num grande parque de diversões.

www.britishairways.com/londoneye



:: CATEDRAL DE SAINT PAUL - Imponência ::

Os espigões que parecem querer transformar o centro financeiro londrino, a City, em uma Manhattan, vão aos poucos escondendo a imponência da Catedral de São Paulo. Ela que já foi um dos marcos mais altos da capital. Foi ali, sob a cúpula da igreja projetada pelo arquiteto Christopher Wren, que a princesa Diana e o príncipe Charles protagonizaram um casamento de conto de fadas - sem final feliz, como se sabe.

St. Paul's foi construída para substituir a catedral anterior, que havia sido consumida pelo grande incêndio que destruiu boa parte de Londres, em 1666.
Embora já não reine mais com tanta majestade, espremida que está entre prédios gigantescos, ela ainda oferece uma vista maravilhosa do alto de sua cúpula.

É preciso pagar ingresso para ter acesso às galerias e à cripta onde estão enterradas personallidades históricas, como o almirante Nelson.

www.stpauls.co.uk



:: BUCKINGHAM PALACE - A Casa da Rainha ::

De arquitetura austera e cercado de tráfego pesado, o palácio de Buckingham é a residência oficial da rainha Elizabeth II e do príncipe Phillip, mas é o palácio de que ela menos gosta (seu favorito, dizem, é o castelo de Windsor). A mansão que existia no terreno foi comprada no século 18 pelo rei Jorge III e extensamente reformada pelo arquiteto John Nash, no início do século 19. Mas a primeira monarca a utilizá-la como residência oficial foi a rainha Vitória.

Descobriu que o palácio não comportava uma rainha casada, não tinha quarto de criança, não tinha quartos suficientes para as visitas e a cozinha era inadequada. Deu ordens para obras de ampliação e virou o lugar de cabeça para baixo. Em dias de grandes comemorações, a família real costuma saudar os súditos da sacada do palácio mas, na verdade, a rainha e seu marido moram na ala norte, longe de olhares curiosos. A segurança pesada não impediu que a rainha acordasse um dia e encontrasse um estranho na beira de sua cama. O estranho havia pulado o muro e circulado pelos corredores do lugar sem ser detectado.

Desde 1992, a rainha vem abrindo o palácio à visitação pública, durante o verão londrino, enquanto ela passa férias no castelo de Balmoral, na Escócia. E tem atraído quase meio milhão de pessoas, por ano. Os críticos, que dizem que a rainha é avarenta, reclamam do preço do ingresso, 12 libras, por pessoa – uma das atrações mais caras da cidade.

Principalmente, levando-se em conta que, dos 429 cômodos, o visitante tem acesso a apenas cerca de 20 salões onde se realizam atividades oficiais.
A suntuosidade do interior impressiona, mas quem acha que vai ter uma idéia de como a família real vive pode se decepcionar. Os aposentos privados continuam rigorosamente fechados.

www.royalresidences.com



:: PALÁCIO DE WESTMINSTER - Poder ::

Ele faz lembrar um castelinho de areia, mas o que acontece dentro da construção de estilo gótico não tem nada de lúdico. O Palácio de Westminster abriga as duas câmaras do parlamento britânico. A Câmara dos Comuns é formada por deputados eleitos por voto direto; e a Câmara dos Lordes, por representantes da nobreza e do clero com títulos vitalícios e hereditários, e personalidades da vida pública nomeadas pelo chefe de governo e agraciadas com títulos de lorde ou lady. Antes de ser a sede do poder legislativo britânico, o palácio foi residência real, até o século 16, quando Henrique VIII se mudou para Whitehall.

A construção original foi praticamente destruída durante um incêndio, em 1834, e dela só restaram intactos o Westminster Hall e a Jewell Tower. Foi entre suas naves altas e paredes frias, mostradas por emissoras de tevê no mundo inteiro, que membros da família Windsor velaram o corpo da rainha-mãe, a rainha Elizabeth, em 2002.

As sessões parlamentares são abertas ao público, que pode acompanhar da galeria, chamada de Stranger's Gallery (literalmente, a galeria dos estranhos). Os debates mais animados acontecem às quartas-feiras, no pinga-fogo entre o primeiro-ministro e o líder da oposição. Para evitar que ânimos exaltados acabem em agressão física, como não é raro acontecer em Brasília, os parlamentares das bancadas governista e oposicionista não podem cruzar duas linhas vermelhas traçadas no chão. A ordem na casa é mantida na marra.

www.parliament.uk



:: TORRE DE LONDRES - As Masmorras ::

Muita gente perdeu a cabeça na Torre de Londres. Literalmente. Essa fortaleza e palácio real funcionava como prisão e cenário de execução de traidores, que entravam ali de barco pelo Traitor’s Gate (o portão dos traidores, no Tâmisa). Nas masmorras da torre sofreram não só o zé-povinho como também nobres, reis e rainhas julgados protagonistas de conspirações. Os nobres eram, geralmente, decapitados; a plebe, sentenciada a enforcamento seguido de esquartejamento.

Os espetáculos grotescos eram animadamente acompanhados pelo público. Longe dos olhos da platéia, uma área interna do palácio era reservada às execuções de uns poucos “privilegiados” – na verdade, apenas sete, ao longo da história. Entre eles, duas mulheres do rei Henrique VIII, Ana Bolena e Catarina Howard. A Torre de Londres, que conserva quase toda a estrutura da edificação original do século 13, é a fortaleza medieval mais bem preservada da Grã-Bretanha. Apropriadamente, é ali que se encontram as jóias da coroa, expostas numa área de alta segurança, à prova de bomba, cercada de guardas por todos os lados.

A visita segue uma rota em mão única e o visitante tem que passar batido pela parte mais interessante: a que contém a coroa da rainha e os três maiores diamantes lapidados do mundo. Deter-se em frente à vitrine ou voltar para dar mais uma espiada está fora de cogitação.

Menos valiosa mas igualmente curiosa é a colônia de corvos que habita a Torre e é protegida por decreto real. Segundo a lenda, o império ruirá no dia em que as aves pretas deixarem o lugar. Não há o menor risco. As asas dos pássaros são devidamente aparadas. Como se não bastasse seu interesse histórico, a Torre de Londres tem outro elemento de atração para turistas: a Tower Bridge. A ponte, uma das mais espetaculares de Londres, é uma senhora centenária: completará 113 anos em 2007.

www.tower-of-london.org.uk


:: Abadia DE WESTMINSTER : Realeza ::

A Abadia de Westminster está profundamente ligada à história da realeza.
É aqui que os monarcas britânicos são coroados, e também onde a maioria é enterrada, desde o século 11, quando, Eduardo, o Confessor, ergueu no local a primeira Abadia que, ao longo dos século, sofreu várias alterações. Embora os túmulos reais atraiam um grande número de pessoas, o Poet’s Corner (Recanto do Poeta) é mais popular. Ali foram enterrados vários escritores famosos, entre eles Geoffrey Chaucer, Samuel Johnson, Charles Dickens e Rudyard Kipling.

Muitas placas são apenas comemorativas – as celebridades não estão realmente enterradas ali. É o caso de Oscar Wilde, homenageado com uma placa em 1995, depois de anos marginalizado por sua inclinação homossexual.

Entre os eventos marcantes da história recente sob a nave de 31 metros de altura, a maior do país, estão: a coroação da rainha Elizabeth II, em 1953, e os ofícios religiosos na morte da princesa Diana, em 1997, e da rainha-mãe, em 2002. No dia-a-dia, a Abadia de Westminster está mais para ponto turístico do que local religioso. O acesso às capelas reais é pago.

http://www.westminster-abbey.org



:: TRAFALGAR SQUARE - A mais famosa ::

É a maior zona pública de Londres e fazia parte dos projetos do arquiteto John Nash de transformar a cidade em meados do séc XIX. A praça foi batizada após a famosa vitória naval de Nelson sobre os franceses, em 1805. A sua principal atração - Nelson's Column, com 52 metros - foi terminado em 1843, tal como a National Gallery ao norte. Os leões que estão na base da coluna foram acrescentados em 1867, mas as fontes so foram colocadas 70 anos mais tarde, 1936. O melhor local para apreciar Trafalgar Square é a partir dos degraus da National Gallery, com a Nelson's Column em frente, Whitehall e ao fundo o Big Ben.

Em Dezembro a praça é iluminada por uma enorme árvore de natal. Todos os anos a Noruega oferece uma árvore nova em agradecimento pela ajuda que a Inglaterra prestou ao país durante a II Guerra Mundial.



:: MUSEU BRITÂNICO - O mais antigo do mundo ::

O museu mais famoso de Londres abriga mais de seis milhões de peças e chega aos 250 anos de existência sem dar sinal de cansaço. Pelo contrário. Considerado o museu público mais antigo do mundo, ele atrai mais de 6 milhões de pessoas por ano e continua sendo um dos programas culturais de maior peso em Londres. Só que agora, digamos, turbinado. Para comemorar o aniversário, passou (e ainda vem passando) por uma transformação. A de maior impacto é a Great Court, um gigantesco espaço interno ultra high-tech, inaugurado pela Rainha Elizabeth II em dezembro de 2000. Um projeto de 100 milhões de libras, assinado pelo badalado arquiteto Norman Foster.

É uma espécie de casamento do velho com o novo: um moderníssimo teto de vidro e aço cobre o espaço central neo-clássico do museu, que reivindica para si o título de "a maior praça coberta da Europa". No coração desta piazza, fica a antiga biblioteca do museu, o Reading Room, Salão de Leitura frequentado no passado por escritores famosos como Karl Marx, Lenin e Virginia Woolf , mas que era usado exclusivamente por uns poucos privilegiados, acadêmicos e pesquisadores.

Com o Great Court, o público passou a ter acesso ao fantástico salão do século 19, restaurado nos mínimos detalhes e transformado em biblioteca de referência equipada com alta tecnologia. O novo pátio inclui também novas galerias, um restaurante, um centro educacional e pontes de ligação para o prédio principal. A reforma cumpriu o objetivo da diretoria: dar ainda mais projeção a sua coleção de 6,5 milhões de peças, da pré-história aos dias atuais.

http://www.thebritishmuseum.ac.uk



:: MADAME TUSSAUD'S - O museu de cera ::

O museu de cera Madame Tussaud, fundado em 1935, é uma das principais atrações turísticas de Londres, recebendo mais de dois milhões de visitantes por ano. Numa divertida mistura de museu e parque temático, reúne réplicas em cera de muitas celebridades, chefes de estado e personagens históricos (que demoram mais de dois meses a construir), Albert Einstein, Beatles, Steven Spielberg, Henrique VIII e suas seis mulheres, Papa João Paulo II, Airton Senna, Elton John, Fidel Castro, Napoleão Bonaparte, Pelé, Marilyn Monroe, e claro, a família real inglesa, com a rainha Elizabeth e a princesa Diana, além de centenas de outras personalidades famosas e até uma recente réplica de José Mourinho.

Madame Tussaud (1761-1850), nascida Marie Grosholtz, trabalhou como governanta para o Dr. Philippe Curtius, um médico com talento em modelação da cera, que ensinou essa arte a Tussaud. O Museu Madame Tussauds é talvez o mais famoso nome associado com os museus de cera. Em 1935, Madame Tussauds montou sua primeira exibição permanente em Baker Street em Londres.

http://www.madame-tussauds.com



:: CAMDEN TOWN - Excessos! ::

A área chamada Camden Town fica ao norte de Londres e existe desde o final do século XVIII. O que já foi uma vastidão de campos verdes, atravessados pelo Regent's Canal, hoje é uma das regiões mais excitantes da cidade, especialmente nos fins de semana.

Em Camden não há muito pudor quando o assunto é estilo, cor de cabelo, tamanho de salto, número de piercings e tatoos. O importante é fazer do look algo singular. A fama de Camden é mesmo concentrar grande porcentagem de excentricidade por metro quadrado. Nas ruas, nos pubs e nightclubs - como o Electric Ballroom que também funciona como brechó - nas lojas e nos incontáveis stands dos mercados que fazem a cara da região ainda mais diversa.

Além do comércio convencional de Camden High Street, entre as estações de metrô de Camden Town e Chalk Farm as opções são variadíssimas e as emoções intensas. De brechós a loja das botas Dr. Marteens, de souvenirs a produtos esotéricos, de música brasileira a rock pesado, as ofertas são para todas as tribos. E, no melhor de Camden - os markets - o que se vê é uma concentração inacreditável de opções.

Começando pelo mais interessante: o Stables Market foi construído em 1834 para abrigar cavalos. Hoje, suas instalações formam um aglomerado labiríntico de stands, galpões de roupas de segunda-mão, lojas escuras de roupas fluorescentes, designers e mais o hall de comidas de vários lugares do mundo. É uma bagunça criativa e cheia de vida com sedução para todos os estilos.

Além dele, o Camden Lock Market concentra artesanato de diversas partes do mundo, sebos e antiguidade. O Camden Canal Market - no nível do Regent's Canal - também faz a linha "de tudo um pouco", usados e novos e até bicicletas de segunda mão podem ser encontradas, na entrada por Castlehaven Road. Já o Camden Market, o mercado à direita da estação de metrô, concentra roupa street wear, muito fashion e acessórios para todos os gostos. Quer mais? Ainda tem o Inverness Street Market, feira de flores, frutas e vegetais.

http://www.camdenlock.net



:: TOWER BRIDGE - Fenômeno da Engenharia ::

Demorou 8 anos a ser construída e foi aberto ao tráfego pela primeira vez em 30 de Junho de 1894. Foi projetada de modo que as embarcações altas podessem alcançar o porto de Londres. Os barcos ainda tem prioridade relativamente ao tráfego rodoviário, embora em comparação com os primeiros tempos (era elevada mais de 6 mil vezes por ano), seja agora apenas elevada 500 vezes por ano. As mil toneladas eram inicialmente elevadas utilizando apenas força hidráulica. Hoje em dia é movida à eletricidade.

A ponte foi construída em estilo gótico para não destoar da Torre de Londres, mas por detrás do seu exterior em pedra, encontra-se uma estrutura em ferro visível por dentro. Visitas guiadas conduzem o visitante ao longo de uma série de vídeos e exposições sobre a História da Ponte. As vistas da passarela superior são fantásticas.

http://www.towerbridge.org.uk



:: PICCADILLY CIRCUS - Tecnologia e Diversão ::

Piccadilly Circus é um dos locais mais concorridos do West End e uma atração turística, embora os londrinos amaldiçoem o seu tráfego intenso e os amontoados de peões, e não percebam porque se junta ali tanta gente. Contra o fundo de neon que cobre as fachadas de Piccadilly, ergue-se a pequena estátua de Eros, um dos monumentos mais famosos de Londres. Embora se pense que esta figura representa o deus do amor, ela é na verdade, o anjo da caridade cristã. Foi a primeira estátua de alumínio de Londres, e provocou uma reação tão negativa que o escultor fugiu do país e só voltou 30 anos depois.

Uma das principais atrações de Piccadilly Circus, além da estátua de Eros e o edifício ‘’Trocadeiro’’ de três andares, com lojas e vários centros interativos com as últimas maravilhas da tecnologia. As atrações incluem a possibilidade de participar nas viagens simuladas do Segaworld; fazer queda livre de uma altura de 40m no Troc Drop; entrar numa viagem do Emaginator acompanhado de imagens que simulam movimento; o Pepsi Imax 3D cinema, que exibe os filmes 2D e 3D num ecrã com a altura de cinco andares e o Planet Hollywood.


Bom passeio à todos!!

Bjs!